A artista uruguaia Natalia Sarante reside na cidade do Rio de Janeiro desde 2005. Cantora, musicista, atriz e professora, iniciou sua trajetória artística ainda em seu país de origem, que, segundo ela, é bastante conservador em aceitar as novas manifestações culturais e dar espaço aos jovens artistas.
“Lá existem grupos de teatro mais consolidados, mais antigos, né, que conseguem viver disso, mas chegar nesse lugar no Uruguai é uma caminhada, que é um país bastante conservador em aceitar coisas novas e dar espaço aos jovens artistas.”
Sua primeira vez no Brasil foi em 2002/2003. O motivo? veio para cantar em um festival de corais, pois fazia parte de um coro universitário no Uruguai. A partir daí, começou a frequentar mais vezes o país, até que futuramente seria parte de sua população. Aqui no Rio, Natalia achou espaço na música e também no teatro: ela é cantora e percussionista do Negro Mendes, um grupo dedicado à música afro-peruana (em 2022, completaram 25 anos de existência!) e formado em sua maioria por imigrantes latino-americanos.
Além disso, é atriz e musicista da Qinti Companhia, grupo teatral que mistura narração, atuação e música em torno da cultura latino-americana, com produções viabilizadas por meio de editais (como o SESC RJ Pulsar) e que correm por diversas regiões da cidade, como o espetáculo “Temperos de Frida”, que mergulha no universo da icônica artista mexicana.
Natalia é também docente de música, ministrando aulas em escolas para crianças da educação básica, na Zona Norte e Oeste, uma segunda fonte de renda para além da área cultural.