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Patacon Son y Sabor

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Margarita Campo Cuero

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"No meu país, eu não tinha muito tempo. Aqui no Brasil, eu posso trabalhar e estudar. Agora estou tentando terminar o ensino médio para conseguir me especializar em gastronomia". A colombiana Margarita Campo Cuero chegou ao Brasil em 2017 e viu no mercado gastronômico a oportunidade de empreender produzindo e vendendo comidas típicas de seu país, como o patacón.

Chegou primeiro na cidade de Tabatinga, depois se mudou para Manaus, morou um tempo em São Paulo e atualmente reside no Rio de Janeiro. Na Colômbia, trabalhava vendendo roupas, ela conta que não sabia que tinha esse dom para a comida. 

Estava desempregada e uma colega sugeriu para fazer comida colombiana. Começou fazendo quentinhas tipicamente brasileiras em 2018. Uma amiga dela a convidou para uma feira, sua primeira experiência. Participou vendendo empanadas colombianas e teve uma boa recepção do público. Esse ano decidiu começar a vender patacones colombianos, um produto artesanal que ela mesma fabrica junto com os molhos. Ela faz patacones com carne, frango (opções tipicamente colombianas) e mais recentemente uma opção vegana e outra com calabresa. Seu projeto se chama Patacón Son y Sabor.

"Eu acho que o brasileiro tem sido muito receptivo com a nossa comida, ele gosta de experimentar novas gastronomias, novos sabores. Para mim, não tem sido uma questão levar minha comida a este público".

Margarita tem planos de abrir um restaurante junto com outros empreendedores, onde cada semana tenha comida típica de um determinado país, feita pelas pessoas desses respectivos lugares.

Ela conta que a prefeitura da cidade tem dado espaço para os empreendedores uma vez por mês, por meio de suas feiras. As barracas são de graça e acabam ajudando no ganho de dinheiro. 

Sobre os desafios de sua profissão, ela comenta que muitos empreendedores não têm muito tempo para cozinhar e fazer as compras. Ou até mesmo não têm capital para criar um estoque. Muitas vezes não tem como acessar a internet, como o Instagram, para postar fotos e mostrar seus produtos. Se ficarem nas redes sociais, ficam sem tempo para produção e fazer as compras. Margarita está tentando fazer uma fundação para apoiar os empreendedores que estão começando, para que não passem pelos desafios mencionados anteriormente, motivando assim outras pessoas a se tornarem empresários.

A maioria dos empreendedores trabalham juntos e se ajudam muito. A Margarita é a liderança dos colombianos e é quem encaminha outros imigrantes para as ONGs, como Mawon e Caritas, para receber ajuda com documentação e regularização no país.

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