Colômbia
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Guillermo Leon Alado

Artes Visuais
e

Guillermo Leon Alado

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O artista visual colombiano Guillermo Leon Alado saiu de seu país de origem por uma questão política. Ele passou por Venezuela, Peru, Equador, Chile e, então, chegou ao Brasil. Formou-se em artes plásticas na Universidad Javeriana, em Bogotá.  Atualmente, o trabalho de Guillermo mistura a dança e as artes plásticas por meio da performance.  

Ele sempre pintou. Simplesmente aconteceu, nasceu com ele. Quando criança, sua mãe precisava trabalhar e o deixava sozinho por horas. Ele lia muitos livros e o que mais lhe chamava a atenção eram os desenhos que estavam neles. Ele ficava horas olhando para eles. Naquela época, ele “tinha uma visão 3D” e os via brincando diante de seus olhos. Depois, na escola, percebeu que ele tinha um poder para a arte, quando uma professora mandou ele desenhar e ele fez um trabalho muito bonito, muito colorido. Posteriormente, Guillermo foi morar em um bairro muito cultural em Bogotá, a Candelaria, onde conheceu o Teatro La Candelaria, famoso por fazer um teatro de criação coletiva. 

A arte o levou ao ativismo político. Ele tem um show no qual ele pinta ao vivo. Costuma pintar duas ou três obras, demorando cerca de 1h em cada. Ele faz um estudo antes, e é como uma coreografia. Ele o faz dançando, com música e usando tintas neon. Ele era conhecido na Colômbia como um artista que faz dance painting e action painting.

Guillermo tem dois projetos artísticos: a Leon Alado Live Art Gallery, em que pinta quadros para eventos e exposições; e Resistências Estéticas, que tem a ver com resistência, uma arte mais política. Esse segundo projeto possui uma função mais social, define o artista.

Aqui ele é representado por uma galeria de arte que fica em Ipanema: Espaço BB Artes Visuais, um coletivo de artistas. Ele já participou de mostras no Centro Cultural Correios. No Rio de Janeiro, Guillermo conseguiu estabilidade econômica e conheceu sua parceira, Alexandra Mora Montes, com quem fez todos os projetos de performance de Resistências Estéticas

Sobre os desafios de sua profissão, ele comenta que na cidade não tem um apoio cultural específico para artistas migrantes. “Uma vez quis apresentar um show e me pediram para fazer de graça, pois era um imigrante colombiano”.

"A arte não é simplesmente para embelezar o mundo, arte tem que gerar e criar consciência da posição que temos no mundo e revelar as coisas. Com a arte temos a possibilidade de criar metáforas".

Grupos

que participa
Resistências Estéticas
@resistencias__esteticas

Colectivo Suramericano , transfronterizo de Arte , Pintura, Danza , Activismo, Migraciones ,Performance y Acciones Plásticas y Sociales ☆•☆●☆○

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