Chile
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Cosmonauta Mosaicos

Artes Visuais
Arte Urbana
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Natalia Reyes

e

John Souza

Chile
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Brasil
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“O espaço para nossa arte é a rua”.

O projeto de arte urbana Cosmonauta Mosaicos é formado pela dupla Natalia Reyes (chilena) e John Souza (brasileiro). 

No Chile, Natalia estudou desenho industrial e já trabalhava com arte. John é historiador, mas sempre gostou de arte e de desenhar. Eles se conheceram em 2012 no evento Rio+20, então, acabou que ela veio morar no Rio de Janeiro por conta de seu relacionamento com John. A partir disso, formaram o projeto Cosmonauta Mosaicos, atualmente com ateliê instalado no Morro da Conceição, no bairro da Saúde, desenvolvendo diversos trabalhos de arte urbana que estão espalhados pela cidade, tendo o mosaico como técnica principal. Eles foram criando uma maneira de entender e trabalhar a arte urbana, a partir das características específicas do trabalho com mosaico, compreendendo sua potencialidade de transformação dos espaços devido a durabilidade do material. 

Os temas dos trabalhos têm relação direta com as pesquisas e vivências de Natalia e John. Eles estudam cultura popular e cultura indígena, entre outros. O que cada mural vai trazer, depende do que eles estão interessados ou aprendendo no momento. Refletem sobre como a arte urbana pode ter a capacidade de trabalhar a memória. Quando eles começaram a estudar conceitos indígenas como o Abya Yala, do povo Kuna, pensaram sobre como poderiam falar dos povos originários da América. 

Sobre o começo do Cosmonauta, John comenta que depois de 10 anos no mercado de trabalho, entendeu que esse formato não era para ele. Já Natalia queria expandir para além das opções de trabalho que existiam no Chile para os designers industriais. Os dois queriam fazer uma coisa diferente e quando se conheceram, começaram a pensar nessa possibilidade juntos. Ela trouxe a técnica do mosaico e desenvolveram a ideia no Rio. Natalia fazia mosaicos e desenhos de forma paralela aos estudos e, no final do curso, já sabia que não ia trabalhar com desenho industrial. Recebeu alguns convites para fazer oficinas de mosaico no Chile e eventualmente de murais, mas não queria fazer um tipo de trabalho que fosse vendido para muitas pessoas, mas um único trabalho feito de forma coletiva para a rua, para o público, para que as pessoas pudessem interagir com ele, de iniciar alguma mudança, alguma curiosidade. Sua ideia era dar acesso às pessoas e compartilhar. Isso acabou combinando com a pesquisa que o John já vinha fazendo no Rio e, a partir disso, o projeto foi ganhando forma e desenvolvendo uma metodologia, pensando na transformação dos espaços e no trabalho coletivo, conseguindo abrir o processo produtivo para que as pessoas participem e interajam com o trabalho, ao mesmo tempo que trazem a conexão desses trabalhos com a história e cultura local, abordando memória e lugares de memória. Suas obras já foram acrescentadas em roteiros turísticos. 

Eles têm um feedback muito positivo das pessoas que participam das oficinas ministradas por eles em espaços culturais da cidade. Muitas das vezes, elas participam nem para aprender mais da técnica, mas para participar da construção da obra, e mais de uma vez. De alguma maneira, isso cria uma comunidade que quer se relacionar a partir do mosaico. Atualmente, Natalia e John estão conseguindo ter projetos aprovados por meio de editais e incentivos públicos. Eles já foram convidados pelo Museu de Arte do Rio para dar um curso de muralismo, como programação paralela a uma exposição.

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