Venezuela
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Comida Típica Venezuelana

Gastronomia
e

Jesus Javier Villalobos

e

Yaril Carolina Chacon Carmona

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A dupla de venezuelanos Javier Villalobos e Yaril Carolina Chacon Carmona está à frente do projeto Comida Típica Venezuelana, empreendimento familiar formado por eles com a filha do casal. 

Javier chegou há cinco anos no Rio de Janeiro a convite de um primo que já morava aqui. Chegou em 2018, mês de março, deixando sua esposa e sua filha na Venezuela e começando uma história na cidade. “Aí comecei a trabalhar na rua vendendo bolos e tentando arrumar um trabalho com carteira assinada. Eu sempre sonhei em ter um negócio próprio, aí quando eu cheguei aqui, eu senti que gostaria mesmo de ter minha própria empresa, então ao mesmo tempo que eu estava procurando um trabalho com carteira assinada, fiquei pensando no tipo de negócio que poderia abrir. E como sempre gostei da cozinha, sempre deixei na cabeça um negócio de comidas típicas venezuelanas. Comecei a vender bolo. Eu precisava ter primeiro dinheiro para comprar a passagem da minha esposa e da minha filha. E aí conheci o diretor da escola onde trabalhava meu primo, e aí ele me deu a oportunidade de trabalhar na escola e a única vaga que tinha era para faxineiro. E aí, como eu não sabia falar direitinho português, foi aí que aceitei e comecei a trabalhar como faxineiro. Deu tudo certo nesse tempo, pois consegui arrumar um dinheiro para comprar a passagem da minha esposa e da minha filha. Elas chegaram cinco meses depois e eu recebi uma ajuda muito boa por parte do diretor da escola, com trabalhos paralelos também para conseguir levantar esse dinheiro”, conta Javier sobre o processo de se instalar por aqui.

Depois da chegada de sua família, o negócio no ramo da gastronomia começou a prosperar. Ele recebeu convite para participar de uma feira gastronômica e teve a ajuda de sua família no preparo dos alimentos. Receberam convite para preparar cachapa, uma panqueca de milho verde, que foi o prato mais vendido na ocasião e, então, ficaram famosos  por causa dessa panqueca. “É uma panqueca de milho adocicada e a gente bota vários recheios como queijo coalho, queijo minas, banana da terra, abacate, pernil e linguiça”. Além das cachapas, hoje em dia a gente vende outros produtos típicos, porém, o grande sucesso é essa panqueca. A dupla foi testando variações no recheio. Vendem, por exemplo, o Tequeño, “um petisco muito tradicional de lá que a gente come em toda festa de casamento. Para vender, preparamos uma versão maior colocando três unidades, um kit de três unidades com molho e também a gente leva patacón, o prato mais conhecido da Venezuela”.

Se no início do negócio, vendiam entre 10 e 20 pratos, atualmente a Comida Típica Venezuelana aumentou seu lucro para 80 pratos. Em feiras maiores, conseguem vender 150 pratos. “Também trabalhamos com a Migraflix, uma ONG que trabalha com imigrantes e refugiados e eles contratam para eventos. Eles são como intermediários que contratam serviços de  buffet ou de catering para grandes empresas e logo depois eles alugam uma cozinha profissional para a gente produzir a comida”. Em relação às feiras, trabalham no Rio de Janeiro e em Niterói, na feira Junta Local e na feira da Chega Junto da Casa Firjan, aos domingos, por exemplo.

Javier fala sobre o aprendizado constante nas redes sociais. Ele destaca a importância de seguir outros empreendimentos e fazer parcerias com pessoas influentes para aprender mais sobre estratégias de divulgação para seu negócio.

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